Para Vencer e Ser: Psicologia do Esporte.
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Psicólogo do Esporte: As duas tarefas essenciais.
– Ao vencedor, as batatas… os milhões… ele mesmo?
O psicólogo do esporte, ou a psicologia esportiva, vem hoje cumprir 2 funções muito importantes: a da integração psíquica da pessoa e a da maximização da performance.
O que significa, ser campeão mas não abdicar de si mesmo, da pessoa que se é. Em outras palavras ainda: chegar ao topo levando consigo você mesmo.
A Psicologia do Esporte como Fator Decisivo
Os métodos de treinamento, as tecnologias e o cabedal de conhecimento produzido pelas ciências do esporte disseminam-se pelo mundo, e as condições objetivas, materiais ente os competidores/atletas torna-se muito semelhante.
E o diferencial, o fator decisivo nas grandes vitórias esportivas tem residido na preparação mental e emocional das equipes e atletas: no trabalho do psicólogo esportivo.
A maximização das performances, a superação, o ir além do imaginável, o ultrapassar barreiras e situações extremas é a função mais destacada da psicologia aplicada ao esporte: formar gigantes, semi-deuses, homens com nervos de aço (pelo menos na hora da prova, do jogo, da luta…).
Com certeza, “quem está na chuva tem que se molhar”, e a psicologia do esporte trabalha para que o atleta suporte um nível de stress, tensão, e mesmo de violência bem acima do normal.
Contudo, em primeiro lugar vem a pessoa! Em primeiro lugar está o ser humano.
E como fechar essa conta, essa equação?
Pessoa X Performance Esportiva
De um lado, resultados esportivos, e de outro: a pessoa humana inteira, consciente, madura.
E, de fato, a um primeiro olhar, parece ser uma situação contraditória e inconciliável: ou se tem um super-atleta e um ser humano sem seu pleno desenvolvimento, ou se tem um atleta de fim de semana para se preservar a inteireza da pessoa.
Mas, recorrendo a Carl Gustav Jung (psiquiatra suiço, importante discípulo e discidente de S. Freud), recorrendo a seu conceito de individuação é possível fechar a conta.
Individuar-se é descobrir quem você é de verdade.
Por exemplo: Você é um vencedor ou um perdedor? Você é um nadador ou um corredor? Um jogador de vôlei ou de basquete? Um tenista ou um futebolista? Um intelectual, um artista, um esportista, ou tudo isso junto? E quanto bom você é? Isso se você conseguir ser bom mesmo em algo… Será que você serve para alguma coisa?…
E, por alguma razão, a descoberta de si mesmo, dá-se melhor “tirando a prova”: ao enfrentar-se desafios, colocando à prova nossos potenciais em duelos, em embates, em competições, em situações de incerteza, é quando geramos nossas certezas em respostas afirmativas ou negativas.
Quando descobrimos, via confronto com a realidade, o que somos e o que não somos.
O Teatro Reforça a Importância dos Desafios
A individuação é retratada na peça teatral “Peer Gynt”, de Ibsen, na qual o personagem principal, um jovem, sai pelo mundo provando uma série de situações, desafios, a fim de se encontrar, de se descobrir, da saber quem ele realmente é.
E, semelhante ao teatro, do ponto de vista psicológico o esporte é um jogo que imita a vida, uma representação, um jogo de vida… portanto, atletas: lancem seus dados!
Dessa forma, alguns chegarão ao topo – bem poucos… mas o que vale é o desafio da viagem, a tentativa da atingir-se a muitas vezes improvável vitória.
Pois trata-se do processo de individuação, que sob esse nome bonito dado pelo psiquiatra suíço, nada mais é do que a desesperada busca humana de um sentido para a vida.
Assim, as provas, desafios, obstáculos, que sempre exigem totalidade, profundidade, comprometimento, requeridos para o amadurecimento psicológico, são dados em profusão pelo esporte.
Que configura, afinal, uma oportunidade de ouro para o crescimento humano.
Psicologia e Esporte: Tudo a ver!
A caminhada para si mesmo(a), que leva a gente para mais além das coisas que são corriqueiras e familiares, bem mais além da famosa “zona de conforto”, pode ser proporcionada pelo esporte.
Portanto, psicologia e esporte, com certeza tem tudo a ver entre si.
Tanto para maximizar performances, quanto para poder lidar com os desafios internos que o esporte produz – com seu alto grau de exigência física, social e psíquica – como para lidar, sobretudo, com o processo de individuação, de crescimento psicológico dos atletas-pessoas – que quase sempre são processos com algum grau de sofrimento ou dor psíquica.
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